O gladio romano causava medo e o império do terror tomava conta do mundo: aos fracos...a escravidão; às crianças... a orfandade; à viuvez... as lágrimas; ao populacho... a miséria. A noite dos tormentos apresentava-se infindável... e Jesus nasceu!
"...aqueles outros que se encontram cansados de tropeçar em seus próprios equívocos e não mais veem forças para soerguerem, este alento tem o intuito, ainda que de forma discreta, de lembrar o estímulo do pegureiro de Deus."
As novas cartas do Irmão Y são atualíssimas, tanto na linguagem quanto no conteúdo, e atestam um Espírito "antenado" com as tecnologias deste tempo, além de atento aos problemas hodiernos e suas prováveis consequências em uma sociedade adoecida por valores distorcidos.
Em todos os tempos, vozes conhecidas voltam ao cenário do mundo para falar aos encarcerados da carne, através dos medianeiros em marcha. A comunicação entre a Terra e os céus não para, isso é fato! E esta obra é fruto desse contato, ininterrupto, feito de lá para cá.
É com o balanço das ondas e a brisa do mar que esse romance espírita nos é apresentado. Através de momentos suaves e revoltos, os personagens se desenvolvem conforme as nuances das ondas de seus pensamentos e ações, construindo uma história de provas, sacrifícios, reparações e transformações.
Ora é uma citação evangélica, ora um pensamento filosófico, ou a contribuição científica de algum especialista moderno, que vai dando embasamento e legitimidade às reflexões atemporais contidos nessa obra, acabando por indicar um mesmo caminho: a trilha da felicidade.
Numa abordagem simples, como quem orienta um irmão mais novo à retaguarda, as mensagens desta obra norteiam os passos do viajor atento às intempéries do caminho, iluminando pontos obscuros que podem se transformar em verdadeiras armadilhas, pelo imediatismo e a invigilância ainda largamente praticados entre os homens.